Ricardo Rachetti, dirigente do Peñarol, reconheceu que houve complicações relacionadas com a transferência de Jonathan Rodríguez para o Benfica, mas alimenta a esperança de que este dossiê fique fechado até ao final do dia.
O impasse na contratação do avançado estará relacionado com as declarações de um jornalista uruguaio, segundo o qual o jogador estaria envolvido com más companhias e teria problemas de dependência de álcool.
«Chegámos no sábado, no meio de uma grande pressão da imprensa sobre declarações no Uruguai que não foram felizes. A verdade é que cá [Portugal] elas caíram como uma bomba. Estamos a negociar e hoje [terça-feira] será um dia chave para a possível transferência. Aqui não permitem aos jogadores fazer declarações, só através da televisão do Benfica. Ele saiu do avião diretamente para o hotel e depois foi fazer exames físicos e médicos. Depois foi para o Seixal, onde fez provas físicas com os profissionais do clube. Aí começou-se a falar das declarações que chegaram a Portugal. O Benfica quis saber a veracidade das mesmas. Por sorte, hoje recebi a retificação pública de quem as fez. Vamos ver se isso facilita ou não o negócio. A transferência complicou-se, mas estou otimista de que ela vai ficar fechada», disse Rachetti, em declarações ao programa 100% Deporte.
Para o responsável do Peñarol, a «chave» para a conclusão do negócio é que «o presidente do Benfica e o clube se convençam do grande jogador que estão a levar».
«Ele é um grande rapaz. Está bem, embora a demora gere nervosismo, como é óbvio. Ficámos todos surpreendidos com o que aconteceu. Hoje é um dia muito importante», comentou.
