«Era fácil jogar com Aimar e Saviola»
Para Nicolas Giatán, foi fácil chegar ao Benfica, em 2010, e ter compatriotas do nível de Pablo Aimar e Javier Saviola para se adaptar ao clube. Porém, foi no uruguaio Maxi Pereira que encontrou o apoio necessário para se sentir em família.
«A minha vida em Lisboa é muito tranquila. E tive a sorte de encontrar Maxi Pereira. Ele, a mulher e os filhos fazem-me sentir parte da família e vou ficar-lhes para sempre agradecido», disse em declarações ao site do jornal Marca.
Contudo, a adaptação ao futebol português não foi fácil: «Aqui molham-se os relvados antes dos jogos e, por isso, a bola circula muito mais rapidamente. Mas depois de nos habituarmos tudo fica mais fácil.»
A ajudar na adaptação estavam dois nomes de destaque do futebol argentino: «Tive a sorte de poder contar com jogador como Aimar e Saviola, foi uma grande ajudar contar com eles. São jogadores de classe mundial e é fácil jogar com eles.»
O regresso de Aimar ao River Plate é positivo para o futebol argentino: «É reconhecido mundialmente, um jogador diferente, um número 10 que no futebol vai desaparecendo.»
O ídolo de Gaitán, porém, dá pelo nome de Juan Roman Riquelme. «Sempre disse que era o meu ídolo. Quem também me encantava era Zidane. Eram os jogadores que admirava ver em campo.»
Campeonato português é forte
O argentino falou ainda sobre a Liga portuguesa: «É forte, não é uma competição fácil. Como em todos os campeonatos, há três ou quatro equipas que lutam sempre pelo campeonato. Depois, há outras que lutam por outros objetivos. É o mesmo que acontece em muitos outros campeonatos. Nos últimos dois anos, o Benfica esteve nas finais da Liga Europa e as outras equipas portuguesas fizeram boas campanhas nas competições europeias.»