Os jogos com o Belenenses (já realizado) e com o FC Porto, para além de serem importantes na caminhada para o título, têm um caráter especial para Luisão.
Quando chegou à Luz em 2003/04, vindo do Cruzeiro, Luisão estava longe de adivinhar que se tornaria, anos depois, uma figura incontornável da história contemporânea do Futebol do Sport Lisboa e Benfica.
Luisão percorreu um caminho até 2005/06, altura em que Ronald Koeman lhe deu a possibilidade inesquecível de, pela primeira vez na carreira, ostentar a braçadeira de capitão do Glorioso.
A consagração como capitão do Benfica chegou pela mão de Fernando Santos, quando, em 2007/08, o promoveu a número 1 na hierarquia do balneário. Vislumbrar Simões, Humberto Coelho, Francisco Ferreira seriam, a partir daqui, o próximo objetivo do brasileiro.
Mesmo não sendo fácil, ultrapassar Coluna como o Capitão dos Capitães seria uma questão de tempo. O tempo neste caso foi bem longo: 27 584 minutos depois, Luisão iguala, num estádio do Restelo “pintado pela onda vermelha”, o mítico médio português.
Atingir feito histórico em casa
O clássico no Estádio da Luz será, para sempre, algo singular na carreira de Luisão. O jogo em si já estaria rodeado de importância, para o defesa central ganha importância extra pois significa tornar-se o Capitão dos Capitães, tornando-se Mário Coluna o eterno capitão.
Há sempre imponderáveis, mas sem motivos de força maior que o evitem, Luisão vai a jogo com o FC Porto completando, assim, o jogo 329 como capitão da equipa de Futebol.