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A verdadeira carrinha do amor do homem que ajudou Jesus



"É um amor ao Benfica incondicional com 37 anos... Já são várias as edições que fazemos da nossa carrinha, que é um bocadinho alegórica", explica Dinis. "Após algumas angústias nos últimos anos, andámos à espera que isto acontecesse. O resultado não aparecia em Guimarães, estávamos todos muito ansiosos. Mas depois tivemos a notícia de que o Belenenses tinha conseguido um bom resultado contra os outros senhores. Foi extremamente positivo."

Esta carrinha tem uma característica bastante interessante. Além de celebrar o Benfica, está forrada com páginas do nosso jornal. "Agradeço ao Record que nos traz a informação fresca todos os dias e foi por isso que a carrinha foi forrada assim. Noventa por cento da carrinha é só Record", adianta Dinis, que acompanha o Benfica "de forma muito intensa".

Conquistado o bicampeonato, segue a festa. "Para o ano, se tudo correr bem, seremos tricampeões", assinala o fervoroso adepto.

Dinis leva o amor pelo Benfica muito a sério e em 2007 fundou o Club Sintra Football, também conhecido como... o Benfica de Sintra. "Adotei as cores do Benfica – o vermelho e o branco. Escolhemos a meia preta porque o equipamento de 2004, do centenário do Benfica, era com camisola vermelha, calções brancos e meia preta... Adotámos também a águia como símbolo. É mesmo o Benfica de Sintra, como o apelidam, também porque quem me conhece sabe do contacto tão próximo que mantenho com os dois clubes", explica.

Quarta-feira, 16 de abril de 2014. Segundo jogo da meia-final da Taça de Portugal, no Estádio da Luz, diante do FC Porto. A cinco minutos do fim, regista-se alguma confusão no banco e os dois treinadores são expulsos. Jorge Jesus vai para a bancada e, completamente sem voz, é ajudado por um adepto a dar indicações para dentro de campo. Esse adepto era... Dinis Delgado. "O Jesus estava a transmitir informações, a falar com o Shéu e o Markovic, mas eles não estavam a conseguir perceber. Então ele dizia o que queria, eu repetia… O Jesus estava completamente sem voz. Foi giro! Foram cinco minutos de indicações para dentro do relvado", explica, com um sorriso no rosto, enquanto recorda o momento. "Senti-me um bocadinho treinador do Benfica… Tenho pena é de não ter tido a faixa de campeão."