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«Não vou jogar metade do que jogou Ronaldo»



O avançado brasileiro Lima, do Benfica, confessa que o compatriota Ronaldo é uma referência na carreira e que ainda hoje vê os vídeos do antigo jogador do Real Madrid, Barcelona e Inter de Milão. 

«Era um jogador fantástico, ainda hoje vejo os vídeos dele. Procurei segui-lo mas não vou jogar metade do que ele jogou, nem metade do que ele ganhou. Foi um ídolo e continua a ser», confessou em entrevista àBenfica TV.

«Enquanto tiver forças para correr e nível técnico, vou continuar. Sinto-me muito bem e espero continuar a este nível por mais quatro, cinco anos.»

«Não me considero um jogador-chave no ataque. Sou uma referência mas todos os outros com quem joguei facilitaram o meu trabalho. São os três fantásticos. Primeiro com Cardozo, foi a época em que mais golos marquei. Com Rodrigo, no início foi complicado porque ele era um jogador novo e, apesar de já conhecer os processos da equipa, nem sempre estivemos sintonizados. Depois melhorámos com o decorrer da época. Ele é um excelente jogador e foi muito importante para a conquista do título», começou por dizer em declarações à Benfica TV, antes da falar de Jonas: 

- Com ele, o entendimento foi imediato. O Jonas é um jogador muito inteligente e ajudou muito a equipa. Juntos, marcámos 39 golos só no campeonato. Com ele a adaptação foi mais rápida.

«Não hesitei porque ele é um grande jogador e uma pessoa fantástica. Nunca tive ciúmes nem inveja de um companheiro de equipa. Tentei ajudá-lo e gostava que ele tivesse sido o melhor marcador do campeonato. Se fosse ao contrário, ele também fazia o mesmo. Aquele final de jogo com o Marítimo foi uma loucura, todos passavam a bola ao Jonas. Mostra a união que existe no grupo e isso reflete nas vitórias. Foi o que aconteceu e fomos campeões. Fica evidente essa união que temos no Benfica.»



O avançado brasileiro Lima, do Benfica, diz que aceitaria um convite para representar a Seleção Nacional portuguesa.

«Nunca recebi um convite. Especulou-se muito na imprensa mas, se me convidassem, aceitaria. Mas não levo isso como principal motivação na minha carreira porque é uma situação que não depende apenas de mim. Da mesma forma, se fosse chamado para jogar pelo meu país, também ficaria feliz. Mas não depende de mim, só posso continuar a trabalhar», disse em declarações à Benfica TV.

«As melhores épocas no Benfica? As últimas dias porque fui campeão. Um dos grandes objetivos de um avançado é marcar golos mas ganhar títulos é mais importante. Marquei muitos golos noutras temporadas mas, como não ganhei nada, é como se tivesse ficado em branco. No Benfica temos sempre de ganhar títulos», disse em entrevista ao canal do clube.

Para Lima, o «bom ambiente no balneário facilita nas conquistas» e o bicampeonato acabou por ser uma recompensa após uma época exigente: «Valeu a pena o que trabalhámos e o que sofremos em cada jogo.»

«O Benfica teve grandes planteis e jogadores de nível elevado e isso ajudou-me a crescer. Nesse aspeto sinto-me abençoado», atirou.