«Quis mostrar que estávamos vivos»
"Estivemos sempre em cima deles. Procurei mostrar que estávamos vivos e que o campeão éramos nós", referiu o central, comentando também o festejo exuberante após efetuar um grande corte no jogo do título com o V. Guimarães, também já na reta final: "Havia uma grande pressão e tentei chamar os colegas para um último gás."
Questionado sobre a desconfiança que se levantou após a debandada de futebolistas titulares no último verão, Luisão encara a mesma como normal mas diz que, como a estrutura é muito experiente, o Benfica soube ultrapassar o problema. "É natural que os adeptos tenham ficado preocupados mas o Benfica está a tornar-se num clube coeso. O míster, o presidente e o Rui [Costa] sabiam que estava a ser formado um grupo forte. Por isso, essa desconfiança não chegou até nós", vincou, acrescentando que "Júlio César e Jonas trouxeram muita experiência", fundamentais para lidar com a pressão.
"Cada um tem o seu estilo mas o Garay foi [o colega de posição] com quem melhor encaixei. Já nos conheciamos só através do olhar. Já o Jardel fez uma temporada exemplar", referiu Luisão, que deixou igualmente uma palavra especial para Artur, quando confrontado com a pressão a que o guarda-redes foi sujeito na semana que antecedeu o dérbi com o Sporting: "É uma pessoa especial, humilde, com um comportamento exemplar. Depois do jogo fizemos questão de o abraçar."