"Quanto não conseguimos ganhar sente-se um vazio enorme. É uma religião e uma paixão que ninguém entende", começou por dizer o presidente dos encarnados, no terceiro episódio da reportagem "No coração da águia", transmitida pela SIC.
O empate no reduto do V. Guimarães, juntamente com a igualdade entre FCPorto e Belenenses, consagrou o emblema da Luz como campeão de 2014/15, e Vieira recorda o momento em que teve a perceção de que já era possível fazer a festa. "Senti uma descarga quando o presidente do V. Guimarães me disse que oFCPorto tinha empatado e que eu já era campeão.Nesse momento lembrei-me muito do meu pai", atirou o líder benfiquista, de 66 anos.
O percurso entre o Estádio D.Afonso Henriques e o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, de onde a equipa partiu rumo a Lisboa – para festejar no Marquês de Pombal –, também deixou Vieira sem palavras. "Temos uma massa humana muito grande no Porto", diz, recordando o tempo em que também ele era adepto:"Quem me conhece antes de ser presidente, sabe que eu era um ‘índio’."
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