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«Estaremos preparados para o que aí vem»



"Acho que foi um jogo no qual demos mais um passo para criar processos internos, para nos apresentarmos bem. Começamos bem e tivemos uma oportunidade, que foi o penálti, que não concretizamos. Que se calhar daria outra tranquilidade para o resto do jogo. Mas isso pouco importa. Importa é que a equipa, de uma forma global, teve uma postura boa. Claro que não é fácil esta alternância de ritmo, além de estarmos a jogar a uma altitude considerável, por isso há aqui um conjunto de condicionantes que estamos a gerir. Mas estamos a fazê-lo bem. Tenho de dar os parabéns aos jogadores pela forma como estiveram em campo. Não foi perfeito, mas foi uma equipa personalizada a saber aquilo que estava a fazer. A defender bem e atacar bem, a sair com critério e com qualidade na circulação de bola. Se calhar no último jogo tivemos mais oportunidades e não concretizámos, mas acho que hoje se fez justiça nos penáltis, porque fomos a melhor equipa e merecíamos ganhar. Demos mais um passo neste processo, lançando e observando novos jogadores, que é para isso que cá estamos. Para preparar a equipa, mas também para observar o conjunto de jogadores que temos e trabalhar de forma tranquila, acrescentando sempre qualquer coisa. E, hoje, acho que conseguimos acrescentar qualquer coisa".

"Naturalmente se começarmos a pensar, há um conjunto de jogadores que formam uma base. Mas até ao início das competições oficiais, aí decidiremos. Direi que há um corpo que se mantém estável. Vai ser uma base de trabalho e desta equipa. Mas todos os jogadores têm dado uma resposta fantástica. Hoje, na segunda parte, sem estar muito preocupado com o resultado, a querer ganhar, mas tencionando também dar minutos a jogadores, e as coisas correram bem nesse sentido. Estamos a preparar as coisas... Há aqui, ao mesmo tempo, um trabalho de observação, de preparação, pois não é fácil, visto serem 30 jogadores. Mas a 9 de agosto pensamos que estaremos preparados para as competições oficiais que vêm por aí"

"É um jogador que chegou agora (Carcela), como outros, como os jovens que se estão a integrar a nossa equipa. Faz parte de um processo. Tem qualidade, mas precisa naturalmente deste tempo de maturação. Vamos ver. Há caminhos que vão sendo feitos pelos jogadores e cada um vai tendo um processo diferente. Vamos ver como reagem à dimensão do Benfica. Mas o que tenho a dizer, de uma forma global, é que estou contente com o empenho e trabalho da equipa e só tenho a dar elogios. E tenho a certeza que vamos continuar. E, jogue quem jogar, entrará em campo uma equipa e um símbolo que é muito importante e grande. E isso é mais importante do que qualquer jogador".

"Uma das coisas que fizemos foi olhar para esta prova e tomar as melhores decisões em função do que existia. Tudo faremos para trabalhar da melhor forma. Esta prova traz uma grandeza ao Benfica. Os grandes clubes mundiais, hoje em dia, fazem este tipo de competições. Só nos temos de habituar a elas e prepará-las melhor, nomeadamente a estes períodos longos fora do nosso habitat. As decisões estão tomadas em relação ao planeamento: podia ser melhor por um lado... pior por outro", começou por admitir, à SportTV, deixando depois uma palavra ao apoio dos adeptos.

"Há ilações a tirar. Viemos ao Canadá, México e Estados Unidos. Neste último local encontrámos os nossos emigrantes, que tanto nos apoiaram. Foi uma grande mensagem sobre o que é o Benfica e para os jogadores que chegaram e até mesmo para nós. Jogamos contra equipas fortes, numa competição forte. Há coisas muito boas a retirar. As coisas menos boas que possam existir: a mudança rápida de temperatura, as viagens, a altitude, sabíamos que seria assim. Temos um grupo de profissionais com grande qualidade, preparámos tudo e vamos minimizar todos esses efeitos para que a 9 de agosto estejamos preparados", finalizou.