O cenário saltou à vista e fez até furor nas redes sociais – no final do último jogo com o Besiktas, Luisão saltou para o relvado do Estádio da Luz para correr sozinho. E fê-lo assim, sem companhia de mais nenhum companheiro ou sequer elemento da equipa técnica, porque estas horas de trabalho extras são uma determinação sua.
Record sabe que o capitão confessou no seu círculo mais próximo que esta é a forma de tentar manter-se o mais perto possível do nível dos companheiros, numa fase em que não tem oportunidade de competir.
Aos 35 anos, o capitão está convicto de que a ausência de ritmo nas quatro linhas o castiga mais do que nunca em termos físicos, algo que procura colmatar com mais tempo de treino e maior afinco ainda do que os companheiros. Para além disso, o camisola 4 não desarma e segue nesta fase com extremo cuidado na alimentação, parte essencial na sua forma física.
Mesmo sabendo que dificilmente voltará a ser titular enquanto Lindelöf, Lisandro López ou Jardel se apresentem ao nível habitual, Luisão quer estar o melhor possível na hora em que Rui Vitória lhe devolver a possibilidade de ajudar a equipa em partidas oficiais. Na prática, a ideia passa por levar o treinador a decidir por mera opção sua, e nunca por má condição do central.