Anderson Talisca considera que a condição de jogador estrangeiro, aliada à aposta do Benfica em jovens da formação, entre «outras coisas» que correram menos bem, precipitaram a sua saída para o Besiktas.
«Tive um começo incrível. No primeiro ano de Europa, e num clube como o Benfica, foi fantástico. Mas, infelizmente, há pessoas que, quando estamos bem... Quando um brasileiro está bem, quando o estrangeiro está bem, há clubes que acabam por segurar-te um pouco, por existirem jogadores do clube, da base. São coisas que acontecem aqui também, não é só no Brasil. Aqui é menos exposto, pois no Brasil é tudo aberto e aqui é tudo mais fechado»
Talisca concordou que a sua quebra de rendimento, na época passada, não foi alheia ao recuo no terreno:
«Acho que sim. Estava a marcar golos e tiraram-me. Fiz mais golos e boas atuações quando estava a jogar mais na frente.»
«Também tive uma quebra», reconheceu, completando:
«Lesionei-me, e quando cheguei ao Benfica estava há um ano sem férias. Tive a altura em que me lesionei e outra em que não estive tão bem, mas houve outras coisas também…».
O jogador brasileiro recordou o golo, de livre direto, que permitiu ao Besiktas empatar (1-1) no Estádio da Luz:
«Foi um golo muito especial pelo que tinha acontecido.»
