André Carrillo não joga pela seleção do Peru desde 14 outubro do ano passado. O internacional peruano, chamado pelo selecionador Ricardo Gareca para os jogos com o Paraguai e Brasil, ambos de apuramento para o Mundial-2018, compreendeu as razões do treinador em não convoca-lo. O processo de saída do Sporting e a falta de minutos no início da temporada pelo Benfica provocaram a ausência.
«Entendi que não era chamado porque não estava a jogar e nem me treinava com a minha equipa [Sporting]. Fazia trabalho individualizado, não é o mesmo do que estar com o plantel. Era claro porque não me convocavam. Tomei essa decisão na minha carreira e custou-me não ser chamado à seleção», referiu o extremo do Benfica, de 25 anos, ao jornal El Comercio.
Carrillo esclareceu que, mesmo a treinar-se à parte no Sporting, esteve sempre em condições de ser chamado:
«Estava em ótimas condições. Treinava-me no clube, mas não com a primeira equipa.»
Ricardo Gareca, selecionador do Peru, esteve sempre a par de tudo, mas não houve diálogo com Carrillo. Tudo mudou quando passou a jogar pelo Benfica.
«Não houve muito diálogo, porque eu não fazia parte do plantel. Sabia perfeitamente que não estava no meu melhor momento. Agora treino-me com regularidade na minha equipa e estou a jogar», completou Carrillo.