Vai ser um Fabrizio Miccoli com o coração dividido aquele que vai estar terça-feira (19.45 horas) nas bancadas do Estádio da Luz a assistir ao Benfica-Nápoles, decisivo no que ao apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões diz respeito.
«Não posso perder esse jogo. Sou um grande adepto do Benfica mas também um apaixonado pelo Nápoles», disse ao Corriere del Mezzogiorno o avançado que vestiu de águia ao peito entre 2005 e 2007.
«Devo muito ao Benfica, jogar naquele clube foi uma das maiores satisfações da carreira», acrescentou, antes de explicar a afinidade com o Nápoles:
«Estive perto do San Paolo em 2007 mas, depois, eles contrataram o Lavezzi e eu fui para o Palermo. Conheço muita gente em Nápoles, é um clube que está no meu coração e só lamento não ter vestido a camisola azul – era um sonho de criança. Para nós, rapazes do sul, o Nápoles é um clube especial.»
Ficam, por isso, alguns conselhos à equipa de Maurizio Sarri:
«É preciso ter muito cuidado porque a Luz é a força do Benfica. Os adeptos são excecionais, o hino deixa-nos a tremer e mal posso esperar por ouvi-lo de novo ao vivo.»
Mas por quem vai, afinal, Miccoli a torcer? «A minha esperança é que ambos possam qualificar-se», rematou.
Um desejo que pode até concretizar-se, dependendo do resultado Besiktas na Ucrânia frente ao Dínamo Kiev.