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«Se pagares amandoins, tens macacos»



Foi a expressão utilizada pelo diretor financeiro do Benfica para explicar a influência cada vez maior do dinheiro no mundo do futebol.

«No fim do dia, temos de ter o dinheiro»

«É importante reter os jogadores, mas é difícil competir pois agora estes seguem o dinheiro. Os que vendemos este ano estão a receber salários muito altos. Podemos retê-los um, dois anos, mas é impossível impedi-los de sair. Aqueles jogadores que conseguimos reter mais tempo são os que tem a cultura do clube. Conseguimos ver isso no nosso Capitão, que tem hoje 36 anos e joga ao lado de um rapaz de 20»

A solução para os clubes de menor dimensão financeira passa por «atrair talento». «Temos feito um trabalho fantástico na formação, com ‘scouting’ no mundo inteiro. O segredo é encontrar talento. Podemos ter muita análise, muitos dados, mas se não houver talento não haverá um grande jogador», acrescentou, deixando o exemplo da UEFA Youth League: «Fomos a duas finais em quatro anos. É sinal que estamos a fazer um bom trabalho na formação.»

- É uma enorme discussão, mas isto não vai parar por aqui. As grandes estrelas podem chegar em breve aos 300, 350 milhões. Não é um choque, é o futuro. Para nós, torna-se um enorme desafio.