A última jornada desportiva ficou marcada por várias situações de violência física dentro dos relvados portugueses. Um dos episódios mais polémicos ocorreu no Estádio do Dragão quando um adepto invadiu o campo, num momento em que o jogo estava parado, e deu um empurrão a Pizzi.
Para além das possíveis consequências disciplinares para o FC Porto, este empurrão, ao que tudo aponta, trará ainda outras consequências, avança o “Record” esta terça-feira.
O desportivo conta que o jogador do Benfica irá apresentar uma queixa-crime contra o adepto portista por ofensas à integridade física. O artigo 143º do Código Penal português estabelece uma pena de prisão até três anos ou pena de multa para casos de ofensa à integridade física simples.
Tendo em conta que não se trata de um crime público, será necessário haver queixa para que exista um procedimento criminal. Porém, a acusação terá a vida facilitada, pois as imagens das agressões foram registadas pelas câmaras de televisão.
Pelo que apurou o “Record”, o FC Porto não terá qualquer responsabilidade nesta situação e será o adepto a responder a título individual perante a queixa de Pizzi.
Em todo o caso, os dragões poderão ser punidos ao abrigo do Regulamento Disciplinar da Liga, que pode aplicar até dois jogos à porta fechada. O artigo 46 da Lei do Combate à Violência estabelece a interdição de recinto desportivo a clubes “cujos sócios, adeptos ou simpatizantes” cometam “agressões aos agentes desportivos”, lembra o matutino.
Via: ardina.news
Via: ardina.news
