Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, é um dos principais alvos do «gabinete de crise» anunciado por Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, na comunicação que fez no sábado após o jogo com o Feirense.
Os encarnados vão avançar com a instauração de vários processos, a somar aos que já foram entregues, de forma a pressionar as autoridades judiciais a acelerar as investigações relacionadas com alegados crimes de violação de correspondência informática, face à divulgação pública de inúmeros e-mails com informação considerada confidencial. O Benfica esperava que, por esta altura, já tivessem sido efetuadas buscas ou outras diligências de modo a averiguar como aquele responsável portista obteve a dita correspondência.
O «gabinete de crise» que Vieira anunciou já existe há algum tempo: é coordenado por João Correia, advogado que lidera um grupo de trabalho composto por elementos de pelo menos três grandes escritórios de advogados: Vieira de Almeida e Associados, Abreu Advogados e Correia, Seara, Caldas, Simões e Associados.
Ainda assim, e a pedido das águias, será efetivamente reforçado em número de elementos a partir desta segunda-feira, por forma a agilizar diversas ações judiciais a entregar nas respetivas instâncias durante as próximas semanas visando quem quer que, de uma forma ou outra, coloque em causa o bom nome das águias por forma a responsabilizar os visados.
