Bernardo Silva trocou o Benfica pelo Monaco em 2014/15 ao perceber que "não ia sequer ter oportunidade de ganhar um lugar" na equipa então orientada por Jorge Jesus. Se foi ou não uma decisão exclusiva de JJ o esquerdino não sabe, mas reconhece que a solução encontrada foi "fantástica".
No Monaco ganhou a alcunha de Chewing Gum - "diziam que eu tinha uma pastilha elástica na chuteira para colar a bola ao pé" -, que, em Manchester, se transformou em Bubblegum. Mas foi na equipa do principado que ouviu das boas de um craque mundial.
"No meu primeiro jogo a titular, ganhámos em casa e estava toda a gente a festejar no balneário. De repente, entrou o Berbatov aos gritos comigo, a reclamar por não lhe ter passado a bola numa das últimas jogadas do encontro (...) Fiquei um bocado assustado porque ele tinha passado por grandes clubes e construído nome como avançado. Estes episódios fazem-nos crescer e acabam por se tornar banais na nossa carreira", lembrou que passou a ver "Ferraris, Rolls-Royce e Lamborghinis a cada 30 segundos"