Irmão de Marco Ficini questiona competência da justiça portuguesa
O irmão de Marco Ficini não compreende como é que a justiça portuguesa deixou que a prisão preventiva do adepto do Benfica responsabilizado pela morte do italiano, nas imediações do Estádio da Luz, tivesse chegado ao fim e que ele aguarde em liberdade por julgamento.
«Fiquei a saber pela Imprensa que o assassino que matou o meu irmão Marco será libertado e sinto como tivesse sido atingido por um murro na barriga. Mais uma dor que vou ter de aguentar. A nossa família, nos últimos meses, sempre preferiu a total privacidade, recusou convites, embora tenham agradecido, da Fiorentina e do Sporting para participar em eventos em memória de Marco. No entanto, não podemos ficar calados após esta notícia que dói bastante. Não esperávamos isto das autoridades judiciais portuguesas, que tinham capturado o assassino, isto depois de ele ter fugido. Nestes meses, todas as necessárias investigações por parte da acusação contra os numerosos imputados (22 no total). Num processo complexo como este, como é que deixam que o tempo da prisão preventiva termine. Nós perguntamos: Porquê? Por respeito ao nosso irmão que foi brutalmente assassinado em Lisboa, o assassino deveria de esperar as decisões dos juízes preso. Mas isso não vai acontecer, pelo que parece. Agora, existe o perigo que ele fuja, se levarmos em conta o seu comportamento depois do assassinato, faz com que estejamos com medo»