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«Paulo Gonçalves não fugiu para Vigo, devia ter poucas informações»



António Figueiredo, antigo dirigente do Benfica, considera que a detenção de Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD das águias, surgiu no momento oportuno para «abafar ou deixar em banho-maria o caso do Estoril-FC Porto».

«Tudo isto é extremamente oportuno para não se falar mais do problema no Estoril-FC Porto, para cair no esquecimento. Não podia ser mais oportuno. Vamos deixar a justiça trabalhar. Lamento que não tenham impedido divulgação de correspondência privada de forma tão célere como estão a atuar agora. Há dois tipos de justiça. Vou aguardar com serenidade. Tenho boa relação com o Paulo Gonçalves há muitos anos, desde que ele estava no Boavista, e espero que, realmente, essas suspeitas não se confirmem. É suspeito, não é condenado. Vou guardar mais comentários para quando souber mais. Mas foi oportuno abafar ou deixar em banho-maria o caso do Estoril-FC Porto, com coisas muito mais graves e relacionadas com a prática desportiva e que vão ficar no limbo, no segredo dos deuses. O Paulo Gonçalves devia ter acesso limitado a informações, porque não teve tempo de fugir para Vigo, como outros. Se deve sair? Apoiei o Luís Filipe Vieira na primeira e na última (porque prometeu reduzir o passivo) eleição, não apoiei em mais nenhuma. A decisão compete ao Luís Filipe, no Benfica também se empurra tudo para o Luís Filipe. O Benfica está a ser atacado em todas as frentes, tem sido um desastre, uma carnificina para matar o penta»