João Correia, porta-voz da equipa de advogados do Benfica, tomou posição, esta sexta-feira, no site do clube, sobre os procedimentos legais que o Benfica colocou em marcha, nomeadamente contra o FC Porto, a quem pede uma indemnização de 17,7 milhões de euros.
Este pedido de indemnização, por violação das regras de concorrência leal, é, assegura João Correia, «apenas o primeiro passo notório de uma longa marcha com vista a punir todos aqueles que de forma muito leviana atacaram» o Benfica «em todas as suas vertentes», pode ler-se no site oficial dos encarnados.
«Isto é apenas o princípio de uma procissão que ainda nem sequer saiu do adro. Todos aqueles que ofenderam e atacaram o Benfica nas mais diversas vertentes (desportiva, moral, económica, empresarial, imagem, honra, dignidade, etc.) vão ser judicialmente acionados, não há dúvidas sobre isso», diz o advogado, detalhando, depois, os pressupostos do pedido de indemnização aos portistas.
«Diz respeito exclusivamente às questões de violação das regras da concorrência entre instituições, neste caso sociedades anónimas desportivas. O que se passa é uma ação de indemnização que decorre da providência cautelar deduzida a favor do Benfica e que visa reparar os danos decorrentes da violação das regras de concorrência entre as duas SAD, isto é, os danos provocados pela SAD do FC Porto à SAD do SL Benfica.»
João Correia sublinha, ainda, que «nada será esquecido» e que «tudo o que é para acionar, será acionado», com «repercussões a curto, médio e longo prazo».
«Quem semeou ventos vai ter de colher tempestades. Vai ser muito notório, mesmo […] O Benfica é uma instituição muito especial, que não pode estar sujeita a este tipo de vexames inventados e fabricados. Tudo é feito com quartas e quintas intenções, e nós vamos atingir as intenções todas. Vamos ver quem está por detrás, algumas surpresas surgirão necessariamente. Não vou dizer o quê, nem quem faz, nem contra quem faz. A única coisa que podemos afirmar é que todos aqueles que perseguiram o Benfica de forma vil serão acionados judicialmente», sustenta João Correia.
Via: abola