Em comunicado publicado no site oficial, o Benfica anunciou que o Comité de Apelo da UEFA rejeitou o recurso interposto pelo Sporting contra a decisão de não ser instaurado ao clube da Luz qualquer processo disciplinar no chamado ‘caso’ dos vouchers.
A decisão do Comité de Apelo da UEFA saiu de uma audiência realizada na terça-feira, em Nyon, na Suíça, sendo assim a terceira vez que o organismo que rege o futebol europeu se pronuncia sobre este caso.
É preciso recuar a outubro de 2015 para recordar o caso. Bruno de Carvalho denunciou numa entrevista à TVI ofertas de vouchers por parte do Benfica a árbitros.
O Sporting denunciou o caso às instâncias desportivas, surgindo em novembro de 2016 a primeira análise por parte da UEFA, através do Inspetor Disciplinar e Ético. De seguida foi o Comité de Controlo, Ética e Disciplina a não ver motivo para instaurar qualquer processo, decisão agora ratificada pelo Comité de Apelo.
Para o clube da Luz, confirma-se assim «a legalidade de procedimentos do Sport Lisboa e Benfica com esta prática institucionalizada de cortesia, efetuada sempre após os jogos, de forma pública e independente das vicissitudes e resultados dos jogos que o SLB disputou, quer ao nível das competições nacionais, quer ao nível das competições internacionais».
Eis a nota emitida pelo Benfica:
«Após audiência disciplinar realizada no dia de ontem, em Nyon, na Suíça, o Comité de Apelo da UEFA veio rejeitar o recurso interposto pelo Sporting Clube de Portugal contra a decisão do Comité de Controlo, Ética e Disciplina da UEFA de não instaurar qualquer processo disciplinar ao Sport Lisboa e Benfica na sequência da denúncia efetuada por aquele clube relativamente ao denominado processo “Kit Eusébio/Vouchers”.
Esta decisão confirma também aquela que foi proferida a 21 de novembro de 2016 pelo Inspetor Disciplinar e Ético da UEFA.
Estamos, pois, perante a terceira e última decisão da UEFA, rejeitando definitivamente a participação disciplinar do SCP sobre este tema.
O Comité de Apelo da UEFA vem, assim, corroborar também todas as anteriores decisõestomadas pelas diversas instâncias desportivas nacionais (Comissão de Instrutores da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol e Tribunal Arbitral do Desporto).
Uma vez mais, sem surpresa, veio a confirmar-se a legalidade de procedimentos do Sport Lisboa e Benfica com esta prática institucionalizada de cortesia, efetuada sempre após os jogos, de forma pública e independente das vicissitudes e resultados dos jogos que o SLB disputou, quer ao nível das competições nacionais, quer ao nível das competições internacionais.
Lisboa, 6 de junho»
