+ O Benfica esteve recentemente sob alçada da UEFA. Foi uma altura complicada?
RP – Sim, muito. Sabemos bem qual a penalização desportiva de termos um jogo à porta fechada. Tal como a componente comercial e financeira. Temos sponsors, parceiros, camarotes e lugares vendidos. Serial um mal sem materialização.
+ Mas ao haver segurança apertada, como explica a facilidade com que se utiliza material pirotécnico na Luz?
RP – Fazemos revistas minuciosas nas portas onde estes adeptos entram, como não fazemos noutro tipo de bancadas. O que a lei diz é que é necessário haver nas portas dos GOA – o Benfica, não os tendo registados, tem-nos de facto –, e nessas portas fazemos uma revista exaustiva . Mas o petardo, por exemplo, é do tamanho de um dedo. Outra hipótese, é que os bares que temos têm de reforçar a bebida e a comida. E são caixotes e caixotes que entram. Não podemos mexer nas sandes de leitão, cachorros, e não sabemos se haverá ali pirotecnia de alguém acreditado que seja próximo desses elementos e depois a passe. Não digo que aconteça, mas é difícil controlar tudo.
+ Nega a existência de promiscuidade entre as forças de segurança e esses adeptos?
RP – Sim, o Benfica, ou algum dos serviços do Benfica, não facilita nada. A empresa de segurança privada que trabalha sob alçada da minha direção sabe bem as regras que exigimos.