Rui Vitória fez a antevisão ao encontro com o Vitória de Guimarães, encontro que abre sábado (20.30 horas), no Estádio da Luz, a temporada 2018/19 do Campeonato.
«Estamos preparados, há muito que este jogo estava previsto e planeado. Sabemos que vamos ter um jogo difícil, contra um adversário em que o nível de exigência é sempre elevado. Temos a noção das dificuldades, mas também das nossas capacidades. O Vitória tem uma equipa e um treinador de qualidade, vêm disputar o jogo pelo jogo e impor a sua forma de jogar. Luís Castro e o Vitória querem intrometer-se na luta pelo campeonato. São premissas para um bom jogo e nós só temos de saber o que vamos encontrar, sermos claros na abordagem ao jogo, com convicção, jogar e ganhar.»
Castillo castigado, falta de avançados e estratégia: «Estamos preparados para o que o jogo nos vai dar e com os jogadores que teremos à disposição. Não haverá problemas, apenas soluções. Tenho confiança pela nos jogadores que vou convocar. Os que não convocar é porque não posso, os que convocar estarão prontos para o jogo. Tenho plena confiança em todos.»
Poupanças para Istambul: «Todos os jogos são difíceis para nós. Não se ganham dois jogos pensando apenas no primeiro. Temos uma série de obstáculos difíceis pela frente, mas sabíamos que ia ser assim. Entrar no jogo de amanhã a pensar no de terça-feira era a pior coisa que podíamos fazer. O Vitória é um desses obstáculos difíceis e, se não estivermos focados, será complicado. Nada nos desvia do que temos pela frente.»
Condição física da equipa: «Desde que o cérebro comande, as pernas dão sinal. É preciso é ter cérebro. Tivemos índices de rendimento muito bons e sinais positivos frente ao Fenerbahçe pela forma como jogámos. Demos um sinal claro de disponibilidade física. Mas somos seres humanos, estamos com dois dias de intervalo (entre jogos), é descansar e recuperar o próximo. Queríamos mais tempo para recuperar, mas os indicadores físicos são bons.»
Trabalho com os avançados: «Frente ao Fenerbahçe fizemos 17 remates e criámos um número de ocasiões que, normalmente, na Liga dos Campeões dão golo. Não é nada de anormal, há um processo gradual e nenhuma equipa está em agosto na plenitude das suas capacidades. Mas mostrámos indicadores positivos – na segunda parte encostámos o Fenerbahçe à defesa e não deixamos que criasse oportunidades - é um bom indicador. Há um processo e uma base de trabalho, não tem a ver com a questões de avançados.»