Candidato anunciado às próximas eleições, Rui Gomes da Silva disparou, ontem, contra José Eduardo Moniz, vice-presidente dos encarnados. Recorreu à acusação do Ministério Público no caso e-toupeira para assinalar que Moniz foi notificado pela Polícia Judiciária para representar o Benfica mas «preferiu ir para o Brasil».
Gomes da Silva assinala que «o Benfica não desmentiu» e conclui que «afinal há ratos» entre os encarnados. «Os mesmos que estarão a pensar em abandonar o barco?», questionou o ex-dirigente, na crónica do blogue Novo Geração Benfica.
No mesmo texto, Gomes da Silva manifestou o desejo de que o «pesadelo» que os benfiquistas estão a viver «não tenha qualquer correspondência com a realidade» e diz acreditar no que vai ouvindo «de quem tem a legitimidade democrática para dirigir os destinos do clube».
Também esclarece que os benfiquistas não se devem «deixar arrastar para a confusão entre a obrigação de defender o Benfica e a obrigação de defender quem lá está». Defende que adeptos e sócios devem ser gratos a quem «recebeu, numa bandeja abençoada pelo Espírito Santo, o Benfica», referindo-se a Vieira, mas acrescenta que «quem lá está não se confunde com o Benfica».