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«VLACHODIMOS SALVA JOGOS»



Odysseas Vlachodimos deu um dos maiores passos da carreira aos 24 anos quando trocou, este verão, o Panathinaikos, um grande da Grécia, pelo Benfica, pelo qual vai disputar pela primeira vez a Liga dos Campeões.

Chegou praticamente como um desconhecido para o grande público - não para o Benfica, claro - e como tal teve de lidar com as dúvidas, naturais, quer da crítica quer dos adeptos, sobre se teria estofo para assumir tamanha responsabilidade, depois de nem Bruno Varela nem Mile Svilar terem convencido na temporada anterior.

Quem nunca teve dúvidas sobre as qualidades do guarda-redes nem sobre a capacidade deste para singrar na Luz foi o central Nuno Reis. O defesa de 27 anos, que muito recentemente trocou o Vitória de Setúbal pelos búlgaros do Levski Sófia, foi colega de Vlachodimos em 2016/17, no Panathinaikos, precisamente a época em que o guarda-redes explodiu no clube grego, assumindo a titularidade para só a largar com a mudança para a Luz.

«Para mim não foi surpresa o Vlachodimos ser titular no Benfica», vincou desde logo o central português, que viu o guarda-redes dar os primeiros passos nessa direção.

«Nessa época, ele não começou logo a jogar de início, mas já era exemplo a nível de profissionalismo. Era sempre pontual, estava sempre preparado para trabalhar e quando conhecemos jogadores assim claro que as coisas mais cedo ou mais tarde aparecem. Ele era o guarda-redes mais novo e por isso tinha menos oportunidades, mas, lá está, demonstrava sempre grande vontade de trabalhar e quando começou a ter oportunidades mostrou logo segurança e depois nunca mais saiu da baliza do Panathinaikos», recorda.

Mas que tipo de guarda-redes é, afinal, Vlachodimos? «É dos que salvam jogos», atalha Nuno Reis. «E tem muita qualidade a jogar com os pés, o que no futebol atual é muito importante», junta.

«É muito evoluído nesse aspeto e para um defesa é sempre bom ter alguém nas costas assim. Mas penso que a sua maior virtude é a vontade enorme que tem de aprender. Nunca está satisfeito, quer sempre mais», acrescenta.