Eduardo Salvio, internacional argentino do Benfica, será um dos 40 futebolistas – e alguns jogadores de basquetebol – que terão sido vítimas de burla por parte de uma inspetora do fisco espanhol, acusada de desviar €6,5 milhões que deveriam ter sido devolvidos aos atletas.
Explica o diário AS que, quando um desportista assina por um clube estrangeiro e reside em Espanha por um período inferior a 180 dias, altera a sua residência fiscal para esse exercício. Assim, em vez de ser tributado em cerca de 50 por cento dos rendimentos auferidos, passaria a sê-lo apenas em 20 por cento.
A diferença resultante do período em que não vive em Espanha deve ser devolvido ao contribuinte, algo que, ao que tudo indica, não sucedeu por indicação da referida inspetora.
Além de Salvio, também Nuri Sahin, Hamit Altintop, Cristian Zapata e Javier Hernán Malagueño, entre muitos outros, terão sido lesados pelo alegado esquema de corrupção.