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«Enzo não é obra-prima minha» - Jorge Jesus



Jorge Jesus aceita os louros pela adaptação de Enzo Pérez ao miolo do terreno, mas sustenta que foi a qualidade inata do jogador argentino a determinar o sucesso da aposta. 

«Enzo não é uma obra-prima minha, um jogador não faz uma equipa. Mudei completamente a forma de jogar de alguns jogadores, como Matic, Enzo, Fábio [Coentrão] e Javi [García]. Tinham formação noutras posições e eu achei que as características deles de adaptavam melhor a outra posição», assinalou.

«Quando jogava na ala, o Enzo sabia o que era o momento do jogo quando tinha a bola e sabia defender. Andou fora da posição em que podia render mais. Fomos buscá-lo como ala, mas depois de trabalharmos com ele fomos descobrindo as suas virtudes e defeitos. O facto de ele ter 27/28 anos ajudou a que fosse mais rápido perceber as coisas. Se o jogador não tiver potencial técnico, o treinador não faz dele jogador», constatou Jorge Jesus, fazendo a ressalva:

«Há treinadores que conseguem desenvolver individualmente um jogador num ano que outros só conseguem em dez anos».