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«Jogadores podem mudar mas isso não obriga a dar beijinhos na camisola»



"Ser do Benfica, com todo o respeito que tenho pelos outros clubes, não é uma escolha, é um sentimento e a partir de determinada altura tive esse sentimento. Os jogadores têm toda a legitimidade para mudar, terem melhores condições, melhorarem economicamente, agora essa legitimidade não obriga a que se dê beijinhos na camisola. Isso é uma hipocrisia", afirmou, recordando igualmente o tempo em que vestiu de... verde e branco.

"No Sporting estive oito meses a ganhar 800 escudos por mês. Só que o Sporting não estava disposto a pagar os 50 contos [que o Almada pedia para António Simões sair] e a lei dizia que se eu deixasse de jogar um ano ficava livre. Só que o Benfica tinha uma política muito mais agressiva na prospeção dos jovens, descobre-me, avança e negoceia com o Almada e paga 40 contos e passo a ser jogador do Benfica".

"Quando recebo a notícia pensei: eu estou a seguir. Até o Eusébio morrer, pensava que continuávamos a ser jovens".