Mitroglou acusou o desgaste dos dois jogos ao serviço da seleção grega e, apesar de não padecer de qualquer lesão, Rui Vitória tem prevista a gestão do esforço do goleador no embate de amanhã com o 1º de Dezembro. Ao que Record apurou, o ponta-de-lança confessou em círculos próximos estar muito cansado depois de ter completado na íntegra as partidas contra Chipre e Estónia, pelo que o técnico benfiquista não deverá ‘forçar’ a sua utilização no dito encontro da Taça de Portugal contra um oponente que na teoria é acessível.
O camisola 11 até abriu o marcador na vitória caseira (2-0) frente aos cipriotas, de apuramento para o Mundial’2018. Três dias depois (10 de outubro), já estava em Talinn para ajudar em novo sucesso da formação helénica, desta feita contra a Estónia. O dianteiro reapresentou-se na Luz na última terça-feira, mas naturalmente com as ‘baterias’ por recarregar. E perante este cenário, ganha força a continuidade de Jovic no onze inicial. O sérvio teve oportunidade de se mostrar no último amigável em pleno estádio do Santos e, apesar de não se ter mostrado em grande nível, deverá ter agora a chance de brilhar num jogo oficial.
Ainda sem Jonas e também Jiménez, Vitória deverá apostar no jovem dianteiro, que até agora só cumpriu minutos pela equipa B. Apesar de ser presença regular entre os convocados de Rui Vitória, Jovic apenas se mostrou em três jornadas da II Liga, levando um golo na conta pessoal, precisamente no último contributo que deu entre os comandados de Hélder Cristóvão, na receção e vitória ao Santa Clara (3-1, 10ª jornada do segundo escalão).
Representar gregos já deixou marcas
O Benfica pode voltar a sofrer as consequências das chamadas de Mitroglou à seleção da Grécia. Isto porque já na anterior convocatória de Michael Skibbe, tendo em vista o jogo diante do Gibraltar, o avançado acabou por sair mais cedo do terreno do jogo e falhou os dois jogos seguintes das águias: frente ao Arouca a contar para o campeonato, e Besiktas da Liga dos Campeões. Agora, esta é uma situação que poderá vir a repetir-se, não por se encontrar lesionado, mas sim devido a todo o desgaste provocado pela ajuda que deu nos triunfos frente ao Chipre e Estónia.