Nuno Gaioso Ribeiro, vice-presidente eleito nas últimas eleições que reconduziram Luís Filipe Vieira na presidência do Benfica, garante que o clube vai conseguir reduzir o passivo e, ao mesmo tempo, manter a competitividade desportiva.
«Os sócios podem ficar descansados porque o Benfica tem sabido ser sustentável, misturando essa sustentabilidade com competitividade desportiva. O que esperamos, e o presidente se comprometeu, é continuar a gerir esse equilíbrio no futuro. Acho que é possível, é desejável e é também necessário», disse em entrevista à TSF, deixando pistas sobre como os encarnados poderão ir reduzindo o passivo de 495 milhões de euros:
- É ter a formação a produzir resultados e a integrar progressivamente atletas na equipa A. Além de ter atletas identificados com o clube, o custo de investimento é muito inferior. Nos próximos anos, do ponto de vista de política desportiva, o Benfica tem internamente a capacidade de reposição de ativos, fazendo algumas vendas para libertar meios e, progressivamente, ir atrás desse objetivo que é equilibrar a dívida financeira e uma redução de 100 milhões.
Nuno Gaioso Ribeiro garantiu ainda que o passivo do clube da Luz não é um risco.
«O Benfica tem sabido gerir este passivo, tem cumprido com os seus compromissos e tem equilibrado a situação patrimonial e financeira. Tem uma situação global consolidada de endividamento líquido inferior a 300 milhões de euros mas tem receitas superiores a 200 milhões, produz resultados operacionais e líquidos positivos e é natural que, no próximo ciclo, vá conseguindo gerir e reduzir este passivo. É um objetivo. Quanto mais o fizermos, menos dependemos de entidades externas e de financiamento no mercado», rematou.