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«É um orgulho ter treinado o Benfica»


R - Recordar o momento em que assumiu o comando da equipa principal do Benfica que sensações lhe suscita 30 anos depois?

T – Suscita-me o orgulho por ter treinado o Benfica e ter tido a sorte de ser campeão – também como jogador. E, tal como já referi, sinto hoje o conforto de o ter feito no momento certo. A proposta foi mais credível e por isso não tive dúvidas em aceitá-la. Não o fiz para provar a alguém que era capaz. Como também já disse, a questão era mostrar a mim próprio que dispunha de condições para cumprir a tarefa.

R - Há 30 anos, como foi possível mandar embora um treinador (John Mortimore) que vinha de ganhar Campeonato e Taça?

T – É uma longa história e este não é o tempo nem o espaço para a dissecar. Hoje não faz sentido mas naquela altura também não fazia, embora então fosse menos relevante fazer a dobradinha, porque o Benfica vencia com mais regularidade. E depois Skovdahl foi apresentado como sendo da escola de Eriksson, que permanecia como referência para os adeptos.