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RV defende que a realidade do VAR tem de ser revista



Obviamente, foi tema de conversa. Incontornável. O critério de entrada em ação do Vídeo Arbitro (VAR) tem, na opinião de Rui Vitória, de ser revisto.

«Há árbitros que pelo conhecimento que têm percebem se o lance é ou não falta. Aquela bola se tivesse batido na cara do Fábio Coentrão quase de certeza que na face dele ficava a marca da bola ou então ele ficava dois minutos no chão. Pela intuição percebe-se que houve ali mão. Quem quiser ser pouco inteligente olhe isto só pelo lado do Benfica»

«A realidade do VAR tem de ser revista, no sentido de que se o árbitro tiver de ir ver um determinado lance então que vá. Porque se estiver na dúvida, mas não convocar o VAR, de certeza que pensa ‘tenho um colega lá em cima que, na minha dúvida, vai alertar-me para o erro. Porque, desculpando a repetição, alguns árbitros vão para casa a pensar que erraram e não foram avisados pelo VAR. É uma questão de definir bem o critério em que entra em ação»

«Em Itália, às vezes os jogos param 3, 4 minutos para ser tomada uma decisão, pelo menos em consciência. Viu e decidiu. Não tenho nada contra o Tiago Martins, o Hugo Miguel, sejam felizes, arbitrem como quiserem. Agora, não sou nenhuma criança, falo as coisas com a boca aberta»