O antigo vice-presidente do Benfica falou sobre as suspeitas em torno da segunda parte do jogo entre Estoril e FC Porto, realizada a 20 de fevereiro, não deixando escapar a polémica em torno do pagamento de uma dívida entre os dois clubes.
No blog «geracaobenfica», Rui Gomes da Silva começa por referir: «Passamos uma data de tempo a ver o tempo passar e, de repente, o tempo parece não ter passado!»
«O Porto pagou uma dívida de 5 anos - que já não tinha - no intervalo de um jogo que tinha (que ganhar)! Evandro, Licá e Carlos Eduardo foram transferidos para o Porto em 13/14 e em 14/15. A 30/6/16 e a 30/6/17, a Porto SAD não tinha qualquer dívida para com o Estoril. Pois no R&C do 1° semestre desta época (17/18) volta a aparecer uma dívida ao Estoril, pela compra daqueles jogadores. É a chamada dívida ió-ió! Paga no intervalo de um jogo! O pagamento ao Estoril começou por ser negado, depois ridicularizado, para no fim, ser assumido de modo envergonhado. “Mera coincidência” de um serviço ... pago muito tempo depois ... em dobro ... ou antes do seu fornecimento? É isso que temos de pedir que se investigue até à exaustão: o pagamento de 784 mil euros ao Estoril em vésperas da 2a parte do dito jogo!», prossegue, salientando: «Como querem que eu esqueça o “Apito Dourado”?»
Jorge Jesus também visado
O antigo dirigente fala também de Jorge Jesus, num pequeno rescaldo ao clássico da passada sexta-feira diante do FC Porto. «Jorge Jesus - mais uma vez -provou ser um treinador razoável, sem sorte (o mais importante ... na escolha dos Generais de Napoleão), sem a dimensão cultural extra-futebol que faz a diferença! Que deixou de servir para o Benfica - e que, já agora - espero que nunca mais sirva! Porque - isso sim - seria tão vergonhoso como pôr o Benfica a jogar de verde ou de azul ... e só não tendo vergonha é que poderíamos admitir o seu regresso!», considerou.
Via: Abola
