Luís Campos, que se destaca internacionalmente na área do ‘scouting’, elogia o que se faz no Seixal em termos de formação e deteção de talentos.
«Extraordinário, penso que é um trabalho extraordinário, o Benfica percebeu rapidamente que hoje, tirando os maiores clubes do mundo, que têm capacidade económica extraordinária, para sobreviver e competir é preciso arranjar novas formas económicas. Para ser competitivo. O que o Benfica está a fazer, formando e ajudando a equilibrar as contas, para que seja mais forte, trabalhando muitíssimo bem na área do scouting, é um trabalho extraordinário, de muita gente. O Benfica está, de forma moderna, e mais rápida que outros clubes noutros países, a fazer com que a sua equipa seja competitiva.»
Bernardo Silva, que saiu da Luz para um Mónaco que tinha também dedo de Luís Campos, mereceu referência e o português, agora no Manchester City, foi um dos jogadores que ajudaram o clube «a fazer mil milhões de euros em três anos». «O caso do Bernardo foi muito comentado, dizia-se que não tinha tido oportunidade na equipa principal do Benfica, mas eu conhecia o jogador das seleções jovens e das equipas mais jovens do Benfica e sabia que havia oportunidade. Era, para mim, uma peça que encaixava no puzzle, encaixou rapidamente numa dinâmica que já existia e além de um grande jogador demonstrou também ser um grande homem», explicou Luís Campos, que considera aquele que ficou conhecido como messizinho do Seixal «um dos quatro ou cinco melhores do Mundo quando tem a bola».
