No Bonfim, antes da partida com o V. Setúbal, Jonas ainda aqueceu mas já não jogou, primeira de série de partidas que falhou no ciclo decisivo do campeonato.
«Acordei cheio de dores terríveis nas costas no dia da concentração [véspera da partida]. Depois estive duas semanas em tratamentos e com medicação e só voltei para o jogo com o Sporting», explicou, antes de abordar, em entrevista à BTV, a mudança de tática a meio da época, do 4x4x2 para o 4x3x3: «Fiquei feliz, porque na posição em que jogava já estava difícil para mim, fisicamente desgastava-me muito. Rui Vitória viu isso, colocou-me mais perto da baliza e introduziu mais um jogador no meio campo. Acho que era mesmo preciso fazer isso. Era incógnita para mim, joguei como segundo avançado durante toda a carreira, mas adaptei-me rápido a essa função. Estou mais perto da baliza e em termos defensivos ajuda, não preciso de baixar tanto. Estou no último terço do campo só para finalizar.»
Jonas explicou também que a equipa ganhou com o 4x3x3: «Em 4x4x2, para atacar tudo bem, mas para defender… sobrecarregava os centrais, os laterais, o trinco… A equipa ficou mais organizada e não sofre tanto defensivamente. Rui Vitória conversou comigo, disse-me que estava a pensar fazer isso e perguntou o que eu achava, se ia gostar de jogar em 4x3x3. Disse-lhe que não havia problema.»
