O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, discursou na Assembleia Geral que decorreu esta noite no pavilhão número 2 da Luz e afirmou a «existência de uma coligação negativa, como nunca se viu em Portugal, e com uma única finalidade: atingir o Benfica na sua reputação e na sua honra».
«Recentemente, lançaram suspeitas sobre a existência de sacos azuis. Porque é aos sócios que devo a primeira palavra, entendo ser este o local certo para, pela primeira vez, falar sobre o assunto. Para reafirmar que no Sport Lisboa e Benfica não existem sacos de nenhuma cor e espécie e, menos ainda, sacos azuis», garantiu Vieira aos sócios, esclarecendo ainda que «até ao momento, sobre este processo», apenas «foi pedida informação contabilística e respetivos contratos sobre duas empresas» fornecedoras do Benfica. «Nada mais», vincou.
Para Vieira, a mais recente suspeição que recaiu sobre o Benfica é como «outras lançadas» sobre o clube, «e que não passaram disso mesmo».
«Veja-se os vouchers. Assunto esclarecido e arrumado em todos os organismos de justiça desportiva. O caso Centeno. Assunto igualmente esclarecido e arquivado. Depois, os emails roubados. Verdadeira devassa da vida privada, o que só por si já é desprezível. Devassa que serviu sobretudo para condicionar os agentes desportivos contra o Benfica. E isso eles conseguiram», disse.
«Mais tarde, lançaram suspeitas sobre o mérito dos nossos títulos, das nossas conquistas. Escreveu-se que a justiça estaria a investigar cinco anos de jogos do Benfica. Também aqui, provámos que nada tememos nem receamos»