O Benfica está a estudar a possibilidade de abrir escolas na Índia e, assim, abrir horizontes naquele país asiático, na continuação da estratégia de internacionalização da marca Benfica no estrangeiro.
Ao que A BOLA apurou, a possível expansão das águias para a Índia resulta de uma colaboração com a Emirates, principal patrocinador do Benfica. No acordo de renovação da parceria - ainda não oficializado - entre os encarnados e a companhia aérea, a Emirates fez saber ao Benfica que gostaria que as águias apostassem naquele mercado, uma vez que a companhia aérea também tem planos para o país, com a exploração de várias rotas comerciais. Para o Benfica, é um projeto apelativo, num país com o futebol em expansão e que pode trazer ao Benfica importante fonte de receita.
Anteontem, durante a participação no World Football Summit, em Madrid, Domingos Soares de Oliveira, administrador-executivo (CEO) do grupo Benfica reforçou que as operações do clube no estrangeiro vão representar uma importante fonte de receita para a SAD, de forma a não estar tão dependente de vendas de jogadores ou receitas provenientes das competições europeias.
Nos últimos anos, a internacionalização da marca Benfica fez-se na China, com a abertura de algumas escolas, mas, ao que A BOLA apurou, alguns protocolos não foram renovados e a presença do Benfica no gigante asiático diminuiu.
O Benfica continua bastante ativo no mercado norte-americano, onde conta com Tiago Lopes como responsável.
Os encarnados mantêm, também, o interesse de entrarem na gestão de um clube inglês, com o Championship, segundo escalão, a ser o preferido por parte do Benfica.