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AUGUSTO BAGANHA VOLTA A QUESTIONAR O BENFICA



O ex-presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Augusto Baganha, reiterou as críticas ao processo de afastamento da liderança daquele organismo (substituído por Vítor Pataco), por parte da secretaria de Estado do Desporto e Juventude, a um ano de terminar o mandato, voltando igualmente a questionar a forma como o Benfica tem lidado com a questão das claques e sublinhando que foi graças à sua intervenção que o Benfica foi castigado com um jogo à porta fechada (as águias recorreram para o Tribunal Criminal, com efeito suspensivo).

«Tive de avocar esse processo para ele ficar resolvido. Tenho provas e tenho memória. O processo esteve retido [por Vítor Pataco, então vice-presidente] e tive de o avocar para ficar resolvido. Se os outros clubes têm as suas claques registadas, porque é que o Benfica não as tem?», questionou, à margem de uma audição no grupo parlamentar do CDS-PP, na Assembleia da República.

Augusto Baganha confirmou ainda uma denúncia à Polícia Judiciária na sequência de um acesso ilegítimo a informação do IPDJ sobre as claques do Benfica, em 2017, num caso que acabaria por ser arquivado pelo Ministério Público, em janeiro: «Se houve intrusão, veio do exterior, não foi dos funcionários do IPDJ.»