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«Gonçalo Guedes tropeçou numa minhoca»



Pedro Venâncio, antigo defesa do Sporting, foi um espetador atento da partida de domingo entre o Benfica e Vitória de Setúbal, que terminou empatada (1-1)com a intervenção direta do seu filho, Frederico Venâncio, autor do golo dos sadinos. "Naturalmente estou orgulhoso pelo golo que o meu filho fez e satisfeito pela boa exibição da equipa . O empate foi um prémio merecido".

Apesar de considerar o resultado positivo para o conjunto setubalense, o ex-jogador, de 52 anos, lamenta a "influência de terceiros" no desfecho do jogo. "Ainda não ouvi os especialistas da matéria a comentar, mas, para mim, o Vitória marcou um golo limpo, enquanto o Benfica marcou o seu golo num penálti que para mim não existiu", disse em alusão ao castigo máximo assinalado pelo portuense Manuel Oliveira.

Pedro Venâncio confessa-se incrédulo com as críticas dirigidas no final do encontro pelos líderes benfiquistas à atuação do árbitro, dando outros exemplos. "O Benfica pode queixar-se é de o seu lateral direito, Nélson Semedo, ter dado duas 'cacetadas' seguidas num jogador do Vitória e devia nas duas ter visto cartão amarelo. Também podia reclamar dos lançamentos laterais do Salvio que são mal executados e o árbitro deixou passar sempre em claro".

Ainda sobre o lance do penálti, que é convertido por Raúl Jiménez já perto do final e garantiu a igualdade para os encarnados, Pedro Venâncio não hesita em ironizar. "O Benfica também deve ter reclamado do pénalti sobre o Gonçalo Guedes que deve ter tropeçado numa minhoca qualquer que o fez cair. Creio que são estes os únicos lances de que o Benfica se pode reclamar".