A Benfica, SAD fechou a época 2015/16 com resultado líquido consolidado de €20,4 milhões. A sociedade encarnada fez, neste período, receitas de €211 milhões, um valor considerado recorde pelas águias, contra os €186 milhões da temporada passada.
Os encarnados apresentaram à Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM) o Relatório e Contas da época 2015/16 e informaram o mercado que as receitas do grupo Benfica (SAD mais clube) ascenderam aos €236 milhões. Sem a transação de atletas, os rendimentos operacionais consolidados foram de €126 milhões de euros. O ativo consolidado chegou aos €476,4 milhões (mais 10,7 por cento em relação à época passada), mas o passivo também subiu. Agora situa-se nos €455,5 milhões, mais seis por cento do que em 2014/15.
«Em primeiro lugar, convém destacar o crescimento importantes das receitas, quer da SAD, quer do clube, a própria SAD ultrapassa pela primeira vez a barreira dos 200 milhões, com receitas de 212 milhões de euros e o clube, mais de 235 milhões de euros. No contexto inicial, ter este crescimento económico é importante»
Segundo o responsável, os resultados são explicados pelos prémios pagos pela UEFA. O Benfica recebeu €35 milhões por ter chegado aos quartos de final da Liga dos Campeões. A este valor acrescem as vendas de Renato Sanches ao Bayern (€35 milhões imediatos) e de Gaitán ao Atlético Madrid (€25 milhões). Domingos Soares Oliveira adiantou ainda que 63 por cento das receitas da SAD vêm de fora de Portugal.
«As receitas da Champions foram o maior contributo, embora tenhamos um crescimento em toda a atividade. A SAD apresentou um lucro líquido de 20 milhões de euros. Nesse aspeto, isso possibilitou um crescimento significativo nos capitais próprios. Também houve um crescimento das receitas internacionais. O Benfica tem hoje 63 por cento das suas receitas no mercado internacional. É dinheiro que o Benfica traz de fora para Portugal»
