«Quanto mais tempo prolongar esta etapa, melhor»

"Tudo isso gira em torno da relação. Quando cheguei aqui, nunca tinha trabalhado com o Lima, e hoje tenho dentro e fora de campo um amigo e um companheiro. É uma excelente pessoa. Em pouco tempo, ficámos entrosados. Fico feliz de estar ao lado dele", reagiu em declarações à BTV, abordando a forma como combinam no ataque. "Cada um tem as suas características. Ele é mais de área, eu gosto de estar mais com a bola. Completamo-nos bem. Dei-lhe os parabéns pela temporada e apesar de não ter sido o melhor marcador, não vou esquecer aqueles minutos finais. Vai ficar marcado para toda a minha vida".

"O clube tem a sua maneira de pensar. Naquele momento não contavam comigo e eu respeitei. Eu disse que o melhor era acordarmos algo e cada um seguia a sua vida. Apresentei-me e já sabia mais ou menos o que ia acontecer porque apresentei-me um pouco depois. Enquanto isso, fomos vendo o futuro e comecei a conversar com o Benfica para que pudesse dar certo. Tinha outras hipóteses [para ganhar dinheiro] mas queria continuar num nível alto". Jonas abordou, por fim, a etapa no Benfica que se iniciou apenas em setembro, já depois do fecho do mercado de transferências. O dianteiro canarinho quer continuar de águia ao peito até porque tudo está a correr bem na Luz, aos 31 anos, e com um ano de contrato pela frente.

"Não penso na idade. Se a alto nível chegar até aos 36, 37 anos... fico realizado. Quando mais tempo prolongarmos isto [o tempo no Benfica], melhor. Estou num grande clube que me dá todas as condições necessárias, a jogar as competições mais importantes", salientou.

"Não coloco [meta de golos]. Quero o máximo de golos em relação aos jogos feitos", referiu, dando depois a "receita" para o Benfica chegar ao 35.º título de campeão nacional. "Trabalho no dia-a-dia, dar sequência ao trabalho e ter ambição. Todos aqui têm ambição e levam o nome do Benfica à glória. Nós, jogadores, vamos trabalhar muito para que isso aconteça". Em temporada de estreia, o ex-Valencia teve a possibilidade de festejar o título nacional e assume ter ficado "surpreendido" com a dimensão da festa.

"Fiquei muito surpreendido com a festa no Marquês de Pombal. Todos me diziam para seremos campeões para sentir a festa aqui e desfrutar desse momento. Todos diziam que era uma grande festa".

"Sempre joguei futebol mas também joguei muito futsal e isso deu-me boas bases. Dos 15 aos 19 anos só joguei futsal. Às vezes levamos algumas coisas do futsal para o futebol".